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DOCUMENTÁRIO LEVANTA DEBATE SOBRE GORDOFOBIA

No último dia 21, foi lançado o documentário “GORDA”, filme que investiga como a gordofobia impactou a vida de três mulheres. Dirigido por Luiza Junqueira, do canal “Tá Querida”, o curta contou com uma produção totalmente feminina.

“GORDA” sugere que a beleza feminina está principalmente centrada na relação da mulher consigo mesma. Para Luiza, a gordofobia é socialmente naturalizada. “Isso ocorre de tal forma que, em muitos dos casos, as próprias vítimas fazem do seu corpo um alvo de desprezo. Somente a partir de um esclarecimento individual é que elas finalmente se amarão e conseguirão espalhar o conhecimento adiante para combater o preconceito”, explica.

O documentário apresenta perspectivas diferentes de três mulheres em relação ao próprio copo. A diretora explica que essas mulheres foram selecionadas via formulário online que continha algumas perguntas acerca do tema do filme. O formulário teve mais de 550 inscrições em apenas uma semana, porém, por ser um trabalho independente e com produção pequena, Luiza teve que escolher apenas três histórias.

Estudante de Rádio e TV, o filme é um Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) de Luiza. “Decidi que faria um filme que proporcionasse a mesma experiência que tive a outras mulheres. E daí surgiu a ideia de fazer o GORDA”, conta.

Disponível no canal da Luiza no Youtube, o “Tá Querida”, o curta foi produzido, dirigido, roteirizado e editado pela youtuber em parceria com Aline Rosa. Todo o resto foi feito por uma equipe composta por 15 mulheres que doaram seu trabalho ao projeto.


Além do filme, Luiza explora o tema da gordofobia em seu canal,“Tá Querida”, intercalando com vídeos sobre cotidiano e desafios engraçados. A intenção de seu trabalho é visibilizar mulheres gordas que raramente possuem espaço na mídia de uma forma positiva. “Quero que as pessoas entendam que ser gorda é normal e pode ser belo. Quero mostrar que padrão de beleza é uma construção social e por isso pode ser ressignificado. A beleza é uma decisão pessoal”, finaliza.


Fonte: Ondda

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